...vai continuar lá no alto.
Aproveitando o feriado, fui visitar minha avó no interior. Ela me mostrou o ovinho que a FiFi, minha jabuti, botou. Primeira vez que vejo um.
Sem demora, fui ver a Lola. Em 2005, plantei num vasinho um caroço que minha mãe havia trazido de um sítio. Deixei lá no interior, para desespero da minha avó.
- É? E quando crescer, vai plantar aonde?
- Não vai ficar tão grande assim, vó, tem espaço no quintal.
Claro, isso foi antes de sabermos que ela era uma figueira.
Atualmente está com 3 metros, e os confrontos não são raros. Vovó diz que se começar a crescer por cima da casa, ela manda cortar. Dramatizo um “só por cima do meu cadáver!”, e ela propõe:
- Então, pelo menos, me deixa ir podando os galhos, pra não crescer muito.
- O quê? E fazer um bonsai da minha figueira? Nada feito!
Pois não me lembro da mãe do João ter mandado podar o pé de feijão dele só porque cresceu demais!
E já que não dá pra me prender na dita-cuja com correntes em protesto, voltei do feriado decidida: daqui pra frente só planto míni-tomatinho.
É mais seguro.