sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

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***Desculpas Esfiapadas***
Tenho uma prima que tem a mania de descascar, com a unha, as velas do meu quarto toda vez que vem aqui em casa.
- Mas será possível! Você quer parar? – imploro.
- É tão gostoso! - diverte-se.
Então, eis que vejo minhas velas em formato de maçã-verde reduzidas à meros toquinhos completamente ocos por baixo. Nunca joguei fora. É estranho, mas gosto delas daquele jeito, e dá um novo sentido à expressão: “tem dedo de alguém nisto aqui”. Ô se tem. Dedo e unha.
Não acho tão ruim, porque eu mesma tenho minhas manias. Uma delas? Fiapos!
Fiapo na barra da cortina, fiapo na borda do pano de prato, fiapo no suéter de lã, e por aí vai. Não consigo ver um maldito fiapo que me dá vontade de arrancar, puxar sem dó.
Eu tinha (com ênfase no tinha) uma meia-calça maravilhosa, super confortável, mas, de repente...*música de suspense* oh!, um fiapo! Virou história.
Não sei se chega a ser indício de TOC, porque, apesar de ser uma mania irritante, não é obsessiva. Também não vou abordar ninguém na rua que tenha uma blusa com fiapo e pedir pra desfiá-la, ou surgir com uma tesoura ameaçadoramente na mão e na maior cara-de-pau pedir: “posso cortar seu fiapo?”
E aí? Que desculpa eu dou para não parecer "a" maníaca dos fiozinhos desgarrados?
Pronto, já sei: é um quase-TOC. Ou meio-TOC, míni-TOC, sei lá.
*TOC, TOC. Quem é?*

(Desculpa, não resisti)
Bom, de qualquer forma, meio-TOC todo mundo tem, não é?

Não ééééééé???

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

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***O dia em que a Web tremeu***

E então, quem é esta menina rabugenta do título?
Pra começar, nem tão menina mais eu sou, embora haja controvérsias quando alguém me pega rindo que nem louca assistindo Bob Esponja.
Às vezes, sou mesmo uma criança irritante, que contesta qualquer coisa que vê na frente, e se apavora com o que não conhece.
Outras vezes, sou uma senhora que pode se dar ao luxo de dizer: “Escute o que falo, eu já passei por isso.” (Embora eu própria não arrisque meu pescoço com um conselho meu.)
E no momento, enquanto balanço a perna devido ao café exageradamente forte que repousa ao meu lado numa xícara com meu nome, não tenho idade.
Não quero avançar, nem retroceder no tempo. Gosto de como está. Gosto do “agora”.
E é esta Isa do presente, de sanidade duvidosa, que inicia mais um blog entre milhões.


Prazer ;)