quinta-feira, 29 de maio de 2008

11: Tudo o que sobe...
...vai continuar lá no alto.

Aproveitando o feriado, fui visitar minha avó no interior. Ela me mostrou o ovinho que a FiFi, minha jabuti, botou. Primeira vez que vejo um.
Sem demora, fui ver a Lola. Em 2005, plantei num vasinho um caroço que minha mãe havia trazido de um sítio. Deixei lá no interior, para desespero da minha avó.
- É? E quando crescer, vai plantar aonde?
- Não vai ficar tão grande assim, vó, tem espaço no quintal.
Claro, isso foi antes de sabermos que ela era uma figueira.
Atualmente está com 3 metros, e os confrontos não são raros. Vovó diz que se começar a crescer por cima da casa, ela manda cortar. Dramatizo um “só por cima do meu cadáver!”, e ela propõe:
- Então, pelo menos, me deixa ir podando os galhos, pra não crescer muito.
- O quê? E fazer um bonsai da minha figueira? Nada feito!
Pois não me lembro da mãe do João ter mandado podar o pé de feijão dele só porque cresceu demais!
E já que não dá pra me prender na dita-cuja com correntes em protesto, voltei do feriado decidida: daqui pra frente só planto míni-tomatinho.
É mais seguro.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

10
***Cadê o peixe que estava aqui...?***

O frio geralmente me deixa rouca, e é assim que estive nos últimos 3 dias. Não chego a ficar afônica; se ficasse, não seria tão legal.
É que nesses dias, sempre me pego rindo sozinha. Não que eu ame ficar assim, mas também não odeio. A verdade é que acho engraçado.
Impossível segurar o riso quando ouço minha própria voz parecendo um serrote em uso; aquele rec-rec característico como se houvesse uma espinha de peixe arranhando por dentro; e ao atender o telefone com um "alô" que mais parece grunhido de javali, fazer com que a própria mãe pergunte quem está falando.
Nasci desafinada de dar dó, chega a ser tortura quando invento de acompanhar alto as canções de "O Fantasma da Ópera" com minha voz fina. Mas quando estou rouca, dá pra cantar sem medo de estourar o tímpano de alguém com as partes agudas.
Rouquidão deixa muita gente mal-humorada, mas eu sempre me divirto com a minha. Aliás, de uma forma respeitosa, me divirto com a de todo mundo, porque não importa o tipo de voz que a pessoa tenha, todas elas ficam esquisitas, engraçadas, e iguais quando estão roucas.
E vamos dar risada! XD

sábado, 10 de maio de 2008

9
O negócio é anotar na mão
No folheto da pizzaria: "Fulano ligou. Retornar depois das 14h"
Na contra-capa do caderno de receitas: "(xx)xxxx-xxxx: Mecânico-celular"
No quadro-branco que eu comprei especialmente para serem anotados recados de telefone: "Quem pegou meu cartão de ônibus? Eu preciso dele!!!"

Quando esse quadro-branco chegou aqui em casa, todos se empolgaram. Se empolgaram tanto, aliás, que começaram a usar pra tudo, e nunca tinha espaço em branco (como o próprio nome diz) pra se anotar recados.
Acabou virando uma espécie de mediador diplomático familiar. Com raiva de alguém? Xinga no quadro. Quer acusar alguém? Denuncia no quadro. Não tem nada pra fazer e quer que todo mundo saiba que você é um desocupado? Desenha no quadro. (Não me condenem..., eu...eu...gosto de desenhar lá...)
Ele já foi testemunha de muita maluquice, mas no fim, todos nos acostumamos a usá-lo corretamente. À nossa maneira, claro, mas ao menos os recados são transmitidos. Mesmo que estejam com palavras de baixo calão, letras ilegíveis, ou corações nos "Is".
É normal sentir falta da família desparafusada quando estamos prestes a nos mudarmos? ¬¬

P.s 1- Agora só consigo postar e comentar uma vez por semana :S
P.s 2– Amanhã, um feliz dia para as que são, foram, ou serão mães :D

sexta-feira, 2 de maio de 2008

8
I
ISA
A

Se tem algo que amo fazer em dias frios como hoje, é tomar chá de gengibre e me entranhar em passatempos.
Adoro palavras cruzadas, mas essas são bem mais divertidas de serem feitas em grupo. Não importa o nível de dificuldade, e sim, os absurdos que mais hora ou menos hora alguém vai proferir.
Entre inúmeros momentos "só-vendo-pra-crer", lembro de uma vez quando perguntaram alto qual era o nome dado às tietes de rodeio, e alguém respondeu: "Rodeietes!" Dá pra não ter um ataque de risos nessas horas? (A resposta era “Maria-breteira”, mas juro que gostei mais dessa versão personalizada do indivíduo)
Já o sudoku eu faço sozinha, e minha avó vive me perguntando por que sou tão viciada nesse jogo. Às vezes até esqueço que não são todas as pessoas que gostam.

Da última vez que perguntei para um conhecido se ele gostava de sudoku também, o cidadão interpretou mal e quase me mandou tomar na última sílaba. Ah, eu quis matar!
Outra coisa que adoro é criptograma. Sabem, aquele passatempo em que os símbolos correspondem a letras para se resolver as cruzadas? É uma delícia, mas uma palavra errada pode estragar o jogo inteiro. Então, nada de fazerem criptograma assistindo à reprise de Titanic na TV, ou enquanto esperam a pipoca ficar pronta. Caso contrário, um símbolo errado leva a outro errado, que leva a outro..., e “comida tipicamente brasileira”, que deveria ser feijoada, vira “xmipoava”.
Aprenderam?